K-1 no Terra

Fonte:www.terra.com.br

Fundado no Japão, o K-1 é fenômeno de público no seu país de origem. Uma das maiores marcas foi registrada no Estádio Nacional de Tóquio, famoso por sediar os jogos do Mundial Interclubes de futebol. "Enquanto o futebol colocava cerca de 60 mil pessoas por evento, o K-1 levou 100 mil ao estádio", destacou Sérgio Batarelli, representante da entidade na América Latina.
Os eventos do K-1 são transmitidos ao vivo por canais de TV do Japão e dos Estados Unidos. "A audiência na TV japonesa, que é medida de maneira diferente da brasileira, atinge cerca de 60% da população. É como se você multiplicasse 50 vezes o interesse que as pessoas tem por futebol no Brasil", explicou Batarelli.

Caratê, Kickboxing, Tae kwon do e Kung fu são as artes marciais usadas como base para a criação do K-1. A história da entidade começa com a fundação de uma escola de artes marciais pelo japonês Kazuyoshi Ishii, em 1980, em Osaka.

O projeto foi crescendo e em 1993, depois de várias competições em categorias específicas, ele organizou o primeiro K-1 Grand Prix. As disputas do evento foram realizadas em ringues de boxe nas revolucionárias regras que permitiam socos aos lutadores de caratê e kickboxing. Mais dois torneios foram disputados naquele ano.

Atualmente o K-1 GP tem torneios classificatórios durante todo o ano, além de quatro competições semifinais. O evento principal, chamado de K-1 World Grand Prix, é disputado no mês de dezembro, em Tóquio, com os oito melhores lutadores da temporada.

Interessante, Bro, eu sempre leio o Terra. Mas em qual parte do portal se encontra esse artigo?

Na seção de seportes.

Um abraço

Agora, fala sério....


Um brasileiro é o responsável pelo futuro do lutador Mike Tyson, 38 anos, que no boxe construiu um cartel de 50 vitórias (44 por nocaute) e apenas quatro derrotas.
Marco Cavalcanti (conhecido como Jara), 32 anos, tem uma missão: transformar Tyson num campeão de K-1, modalidade que reúne várias artes marciais, além do esporte que consagrou o norte-americano.

Tyson assinou um contrato de três anos com os promotores das competições de K-1. Vai ganhar US$ 10 milhões por luta, mas para entrar no ringue será obrigado a se submeter a um rigoroso método de treinamento.

"O cara é lutador, veio da rua (do bairro de Bronx, em Nova York). Tem isso no sangue. Como costumamos dizer, é carne de pescoço. Ele luta qualquer coisa. Quando se entra no ringue, é uma caixinha de surpresas", disse Jara.

O técnico foi indicado pelo também brasileiro Sérgio Batarelli, que, além de representante do K-1 na América Latina, é consultor técnico da entidade. Batarelli é responsável pela preparação de lutadores que não são especialistas da área, caso de Tyson.

O K-1, entidade criada em 1993 no Japão, tem atualmente três modalidades: boxe, K-1 e MMA. Tyson assinou contrato para lutar os três tipos de regras e sua estréia será no dia 31 de julho deste ano, provavelmente na regra do boxe. O adversário e o local do combate ainda são mantidos em segredo pela organização.

Depois de atuar pela Fight Entertainment Group (FEG), companhia de boxe subsidiária do K-1, Tyson terá de escolher a ordem das outras duas aparições. Na regra do K-1, os lutadores podem dar socos, chutes e joelhadas, mas é proibido dar cotoveladas e lutar no chão. Já o MMA (Mixed Marcials Arts, artes marciais misturadas, em português) é o conhecido vale-tudo.

"No K-1 ele pode até ter chances dependendo da estratégia que adotar", disse Batarelli, admitindo que a adaptação não será fácil.

O sul-africano François Botha, que já enfrentou Tyson no boxe, perdeu os quatro duelos (um por nocaute) que disputou na nova modalidade. Vince Phillips, ex-campeão de boxe pela IBF, teve um braço e uma perna quebrados ao se aventurar no K-1.

Apesar de o Brasil ter várias estrelas no K-1, o mais provável adversário de Tyson é o norte-americano Bob Sapp, ex-jogador de futebol americano na NFL. No dia 15 de agosto do ano passado, Tyson apareceu no meio do público de uma luta de Sapp e desafiou o gigante de 2m de altura e 160 kg para um combate futuro. Em outro evento, no final do ano, no Japão, Tyson apareceu no telão, anunciou sua estréia no K-1 em 2004 e disse que vai atropelar qualquer que seja o rival.


Redação Terra