Storm em Brasília

Não me perguntem os resultados, pois não lembro todos.

Mas aqui vai minha opinião sobre o que achei do evento.

  • segurança: muito boa, revista na entrada, sem bebida alcoólica à venda.

  • organização: esqueceram de fornecer crachás para quem ficava de corner.

  • cambistas: estavam desesperados vendendo abaixo do preço

  • banheiro feminino: limpo e com papel higiênico! Inacreditável!

  • público presente: dentro do que eu esperava, não lotou o ginásio. Por outro lado, não sei de outro ginásio da cidade que comportaria tanta gente. Talvez 4000 pessoas presentes, mas vai saber...

  • horário: começou com uma hora de atraso. Imperdoável, mas sei que é mania difícil de curar do brasileiro. Cheguei lá ainda estavam terminando de amarrar as cordas do ringue, que ficaram frouxas e prejudicaram muito os lutadores.

  • fotografia: minha máquina deu tilt e não tirei nenhuma foto; não consegui entrar nos bastidores para tietar tampouco.

  • preocupação: quando a Vanessa botou a outra para dormir com um katagatami, e a menina se debateu no chão em convulsão. Felizmente ela voltou a si rapidamente.

  • visual: fiquei nas cadeiras, entre 40 e 50 metros de distância do ringue; é incômodo passar três horas olhando um foco de luz, o ringue muito iluminado, e o resto escuro. Incômodo também quando os holofotes passeiam pela platéia e nos cegam.

  • telão: eram bons, mas não grandes o suficiente para um ginásio como aquele. Auxiliavam para ver outros ângulos da luta, quando o juiz ficava na frente.

  • som: boas músicas, felizmente, nada de rap deprimente. Erraram a música de entrada de um lutador, colocaram uma música lenta, o público começou a zoar, o lutador não entrou, trocaram a música.

  • intervalo: esqueceram de anunciar que era de fato um intervalo, o público continou sentado tendo de assistir a uma infeliz apresentação amadora de "cheerleaders".

  • ladrão: vaias bem merecidas, ao coro de "ladrão, ladrão, ladrão", à presença do ex-senador Arruda. Me intriga essa relação vergonhosa entre esporte, mídia e político corrupto.

  • Helen Ganzaroli: madrinha dos lutadores? Não sabia. Ela esteve presente no ringue à cada entrega de troféu ao vencedor. Vão ter dois meninos na escola amanhã se gabando de terem tirado fotos com ela.

  • ring girls: para que elas servem? para atrapalhar o início da luta? Por duas vezes os lutadores começaram a lutar com elas ainda no ringue.

  • antepenúltima luta: na verdade, não-luta. Já viu um primeiro round inteirinho de dois lutadores medindo distância sem trocar um soco sequer? Não é preciso dizer que o público se expressou com vaias, e coisas do tipo "beija, beija, beija"...

  • Riscado: tava ganhando a luta, perdeu porque se empolgou, foi para cima e deu mole com o braço.

  • Thales: bom jiu-jitsu! Dane-se o público que ficava pedindo para a luta voltar em pé. Faltou banquinho no corner para ele.

  • apresentador: bela voz, marcando presença. O público o desrespeitou imerecidamente. Não tem culpa pelas falas que deram para ele ler.

  • homenagem: presentes Índio e Eliseu, homenageados. Citaram o Edelmanso (será assim que se escreve?).

  • porque eu nunca mais vou assistir outro evento de vale-tudo: porque o público foi muito mal educado, e é sumamente desagradável ouvir xingamentos o tempo todo, de covardes que jamais diriam aquilo na frente do lutador. Enfim, não foi lazer para mim. Aparentemente eu me sentiria melhor junto à platéia japonesa, que sabe respeitar os lutadores.

Does ABE FROMAN speak Portugues?

LMMFAO!!!!

Possibly!

Chalupa, você ressuscitou esse tópico depois de dois anos???

Infelizmente, agora o tal ladrão Arruda virou governador do DF... :-(

melhor mais tarde que nunca.